Rossini, como presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campinas, protestou contra o fechamento das unidades de Camaçari, na Bahia; de Parnamirim, no Rio Grande do Norte; e de Pirambu, em Sergipe; do Projeto Tamar, por parte do governo federal, conforme portaria número 554/20, publicada na edição do dia 28 de maio no Diário Oficial da União.

Em moção encaminhada à presidência da República e ao Ministério do Meio Ambiente, Rossini ressalta que o fechamento dessas unidades significará um retrocesso na educação ambiental e na preservação de espécies marinhas, bem como a perda lastimável de instrumentos de preservação da biodiversidade e na economia popular em nosso litoral. “Sem contar que vai ferir um sentimento de orgulho nacional pela proposta inovadora do projeto na pesquisa e na condução de políticas voltadas para o turismo sustentável”, salientou.

No documento, o parlamentar ressalta que entre os objetivos do Projeto Tamar estão promover pesquisas científicas, bem como ações de manejo para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, além de educação ambiental e inserção social envolvendo as comunidades costeiras diretamente nas ações. “O Centro Tamar auxilia, ainda, no manejo e na criação de unidades de conservação federais por meio de estudos e monitoramentos voltados para a conservação e para o uso sustentável da biodiversidade”, descreve.

O Tamar já chegou a ter 24 bases, sendo que 18 delas atuavam o ano inteiro e seis em apenas algumas épocas do ano. Assim, elas estão em cidades conhecidas, como Fernando de Noronha (PE), Aracaju (SE), Costa do Sauípe (BA), Ubatuba (SP) e Florianópolis (SC). A Bahia é o estado que mais possui bases, junto com o Espírito Santo.