Rossini representou a Câmara de Campinas no debate na Sanasa que discutiu a crise hídrica na região. O evento contou com a participação do presidente da empresa, Arly de Lara Romêo, do presidente nacional da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Silvio José Marques; e da relatora especial da ONU para Direito ao Uso da Água e ao Saneamento, Catarina Albuquerque, além de demais autoridades e representantes do PCJ e das empresas de saneamento da região.
Na ocasião, a relatora especial da Organização das Nações Unidas citou exemplos de medidas adotadas em alguns países para lidar com a escassez da água, que é reconhecida como um direito humano pela ONU.
Após sobrevoar o Sistema Cantareira durante a manhã de segunda-feira ao lado do gerente de Qualidade e Relações Técnicas da Sanasa, Alessandro Tetzner, e do presidente da Assemae, Silvio Marques, Catarina afirmou que parte da seca está fora do controle, pois tem a ver com o clima. “Por outro lado, há uma obrigação por parte dos governos de se investir em infraestrutura, foi usado o máximo de recursos disponíveis para reagir a esta seca?”, questionou a relatora da ONU.
O secretário municipal do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, por sua vez, mencionou algumas das 12 medidas anunciadas pelo Governo Municipal para o enfrentamento da crise hídrica, entre elas a recuperação das nascentes e matas ciliares e a parceria firmada com o Corpo de Bombeiros para o fornecimento de água de reúso. “Estamos vivendo precipitações sessenta por cento abaixo do pior momento hidrológico da história, em meados da década de 50, estamos falando de uma situação absolutamente fora do normal”, disse o secretário.