Por iniciativa dos vereadores Luiz Rossini (PV) e Jorge da Farmácia (PSDB), a Câmara de Campinas prestou uma homenagem ao Centro Cultural Louis Braille que completa este mês 50 anos de atividade.
Localizado na Avenida Dr. Antônio Carlos Sáles Júnior, 600, no Jardim Proença, a instituição dedica-se a desenvolver e incluir a pessoa com deficiência visual no meio social, oferecendo serviços e atividades educacionais, culturais, sociais e de bem-estar físico e psicológico.
Atendendo usuários a partir dos 6 anos de idade, já inseridas no ensino fundamental, não restringido a idade máxima. A idade média dos usuários é de 40 anos. A cobertura do serviço de atendimento abrange a Região Metropolitana de Campinas.
O Centro Braille, desde 1969, oferece também as pessoas da sociedade que não apresentam deficiência visual, a possibilidade de adquirir conhecimentos específicos de código braile, software de voz e outros, contribuindo também com palestras às escolas, ministradas por voluntários e/ou usuários da instituição.
Festividades
Para comemorar o Jubileu de Ouro do Centro Braille, várias atividades estão marcadas. Nesta sexta-feira (23/08), por exemplo, haverá um jantar na sede do Rotary Club da Avenida Benjamin Constant.
Já Secretaria Municipal de Esportes e Lazer promove no dia 25 de agosto, domingo, uma caminhada no entorno da Lagoa do Taquaral e da Praça Arautos da Paz. A concentração está marcada para as 9 horas, no Portão 2 do Parque. O evento ainda íntegra a Virada Esportiva de 2019.
Louis Braille
A instituição, assim como muitas outras, leva o nome Louis Braille. Mas quem foi Louis Braille? Louis Braille nasceu em 1809 na cidade de Coupvray na França. Perdeu a visão aos 3 anos de idade em decorrência de um acidente enquanto brincava na oficina de seu pai. Aos 10 anos, ingressou na Escola para cegos Valentin Hauy, onde se destacou como organista. Mais tarde tornou-se diretor da escola, onde também lecionou.
Foi alfabetizado através do uso de letras móveis, as quais eram de dimensões bastante ampliadas, o que dificultava o seu manuseio na construção de palavras, não sendo os seus resultados tão eficazes, em relação ao esforço despendido.
Ao longo de sua vida, Louis Braille dedicou-se à defesa dos direitos e melhoria da qualidade de vida do cego. Inspirado em um código utilizado pelo exército francês, Louis Braille desenvolveu o sistema de escrita e leitura para cegos, batizado com seu nome.
O sistema Braille é a combinação de seis pontos, os quais, utilizados em diferentes posições, formam o alfabeto, pontuação, acentuação e numeração, com caracteres em relevo, que permitem a inclusão do cego ao universo da cultura.