Rossini encaminhou requerimento à Prefeitura de Campinas pedindo informações sobre o porquê até agora os resíduos sólidos da cidade não estão sendo depositados no Aterro Sanitário Delta A. Hoje o lixo de Campinas é recolhido e enviado à Paulínia, com um curso estimado de R$ 42 milhões por ano.
Como presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Campinas, Rossini considera que o atual despejo na cidade vizinha causa impactos, devido ao transporte do volume de cerca de mil toneladas dia de resíduos, em Campinas, Hortolândia, Sumaré e Paulínia.
Além disso, o rebaixamento natural do maciço do lixo na encosta da face leste do Aterro Sanitário Delta A criou espaço que pode ser recomposto com a deposição do resíduo orgânico de Campinas, conforme projeto encaminhado pela Prefeitura de Campinas e aprovado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), mediante algumas exigências de adequações do aterro, sem causar impactos ambientais no local.
“A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal recebeu informações e constatou que as obras para atender tais exigências técnicas foram concluídas, como, por exemplo, a drenagem da água da chuva por meio de canaletas, a construção de um corredor só para chorume, a cobertura de grama dos barrancos e a implantação de torres para a saída de gás metano, o que permite a sobrevida do aterro por mais 17 meses”, descreve Rossini no documento.
Assim, Rossini salienta que a economia obtida com essa operação poderia ser utilizada para outras prioridades ambientais do município de Campinas. Por isso, ele que saber quais as razões que impedem o município de voltar a depositar o lixo no Aterro Delta A, conforme projeto aprovado pela Cetesb e quais as providências que estão sendo adotadas pela prefeitura para a solução dessas pendências e ainda se existe expectativa de prazo para que isso ocorra.
“Em tempos de crise financeira, pagar para depositar nosso resíduo sólido em outro município, é como jogar dinheiro no lixo”, finaliza Rossini.