Rossini protocolou moção apelando ao governo do Estado de São Paulo que inclua todas as mulheres lactantes, juntamente com as gestantes e as puérperas, no grupo prioritário para vacinação contra a covid.

“Todos nós sabemos que a vacinação é a única forma segura de controle de uma pandemia do porte da covid-19. A prioridade, dentro do calendário do Plano Nacional de Imunização (PNI), para o recebimento das doses é a idade e as pessoas com comorbidades. Entretanto, é necessário um olhar mais atento para as mulheres grávidas e lactantes, que foram excluídas da estratégia de imunização, dado ao avanço da pandemia e o surgimento de novas variantes que ameaçam as vidas delas e das crianças”, salienta Rossini.

O vereador cita no documento que pesquisas desenvolvidas ao longo do ano de 2020 comprovam que os anticorpos da mãe vacinada são transmitidos ao bebê através do leite materno sem riscos para o lactente, o que garante a imunização de duas pessoas a partir de uma única dose de vacina. Essa se mostra uma estratégia de imunização eficiente e econômica, além de estar associada a uma política pública de incentivo ao aleitamento materno, cuja média de tempo no Brasil é de apenas 54 dias, ainda que se preconize o aleitamento exclusivo por seis meses.

“Norteado pelo princípio do bem-estar humano com o objetivo de reduzir as mortes e a carga da doença relativa à pandemia”, A OMS recomenda a vacinação em grupos com comorbidades ou estados de saúde, como por exemplo, a gravidez e a amamentação, que implicam risco significativamente maior de doença grave ou morte”.

O vereador lembra ainda que cabe lembrar que crianças pequenas não se adaptam bem ao uso de máscaras e também há o risco de sufocamento em bebês menores de dois anos não podem usar máscara em função do risco de sufocamento, o que faz com que a contenção de contaminação e contágio através dos mesmos seja um obstáculo, bem como sua exposição muito arriscada, provando que a imunização das mães e a consequente imunização do bebê pelo leite materno seja uma saída eficiente e sem maiores custos para o poder público, o que, evidentemente, configura uma estratégia de imunização extremamente inteligente.

“Vacinar todas as lactantes é investir em saúde e bem-estar da população brasileira e suas futuras gerações. Vacinar as lactantes é proteger o futuro representado na figura de nossos bebês. Vacinar lactantes é reconhecer o direito humano à saúde e a proteção constitucional da maternidade como objetivo prioritário dos gestores públicos do Estado de São Paulo e do município de Campinas”, resume Rossini.