Moção protocolada na Câmara de Campinas por Rossini apela ao governo paulista para inserir no grupo prioritário da vacinação contra a covid-19 estudantes aprovados em universidades no exterior.

A medida atinge mais de 170 universitários do Estado de São Paulo, sendo 19 da Unicamp, que passaram por longos processos avaliativos para serem aceitos nas universidades da Europa, mas correm o risco de perder a oportunidade de estudar no exterior, já que, por conta da crise sanitária decorrente da pandemia do novo coronavírus, muitos países, e em especial a França, exigem a vacinação completa dos alunos.

Luiz Rossini conta que dos 19 alunos da Unicamp, 18 não tomaram nem a primeira dose, e, assim, para conseguirem chegar a tempo na França, dentro dos prazos limitados pelo convênio, precisam estar vacinados o quanto antes.

“O tempo está muito apertado, mas a esperança deles é que se eles tomarem a primeira dose ainda essa semana com a Pfizer, por exemplo, podem adiantar a segunda dose para o tempo da bula da vacina que é de apenas 21 dias, e assim, chegar o mais rápido possível na França”, ressalta o vereador no documento.

O parlamentar diz que os próprios alunos reconhecem o momento difícil pelo qual todo o país passa, mas salienta que a vacinação dos grupos prioritários na cidade de Campinas está bem adiantada e o Estado de São Paulo já está prevendo vacinar estudantes da faixa etária deles em agosto.

“O pedido para solicitar, se possível, um adiantamento na vacinação tem o objetivo de evitar que esse fator não se torne algo que limitará os projetos profissionais e acadêmicos desses estudantes” justifica.

Os estudantes ainda lembram que universitários aprovados em universidades do exterior conseguiram ser colocados como grupo prioritário no Estado do Espírito Santo. “Temos de fazer o que for possível para evitar que o sonho de prosseguir os estudos fora do país se acabar”, complementa.