A Comissão de Representação, criada pela Câmara de Campinas, para acompanhar e buscar uma solução para o conflito existente entre os expositores da Feira Cultural do Centro de Convivência, mais conhecida como Feira Hippie, e a administração pública em razão dos termos do decreto 19.613/17, que regulamentou a forma de ocupação e comercialização de produtos na Praça Imprensa Fluminense chegou ao fim com a entrega do relatório final entregue pelo relator, o vereador Luiz Rossini (PV).
Criada por iniciativa do vereador Luiz Cirilo (PSDB), a Comissão fez diversas reuniões com vários representantes dos expositores da Feira Hippie, bem como articulou encontros com integrantes das mais diversas áreas da Prefeitura para se chegar a um acordo de bom senso em relação à normatização do espaço público.
Em seu relatório final, a Comissão sugeriu várias modificações nos termos do decreto, que, segundo o secretário de Cultura Ney Carrasco, serão incorporadas à redação final na alteração do texto do decreto. Entre os itens estão a identificação do expositor, o horário para estrutura da montagem das barracas, o tempo de ausência do expositor, a possibilidade de concessão de isenção da taxa por condição socioeconômica etc.
“A maioria das reivindicações foi plenamente atendida. Chegamos a um consenso nos pontos polêmicos, preservando o significado e a importância da feira para a cidade e para os expositores”, avaliou Luiz Rossini.
“Acho que a Câmara Municipal de Campinas cumpriu o seu papel. Enfrentamos o problema. Colocamos os representantes da Feira do Centro de Convivência em contato com os técnicos da Prefeitura e ainda elaboramos sugestões concretas para melhorar o serviço oferecido para a população”, finalizou Luiz Cirillo.