A região central de Campinas ficará fora do racionamento caso haja necessidade de rodízio no abastecimento de água em Campinas. A informação foi passada pela diretoria da Sanasa durante reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, promovida pelo vereador Luiz Carlos Rossini (PV)

Racionamento 81

Por conta de mais de sete unidades hospitalares instalados nessa região, o centro da cidade ficou de fora do Plano de Ações de Contingência. O racionamento de água em Campinas, segundo o diretor técnico da Sanasa, Marco Antônio dos Santos, atingirá o município caso a captação do Rio Atibaia, que abastece 95% das casas, chegue a menos de 4 metros cúbicos por segundo. “Demos prioridade aos hospitais ao elaborar o plano”, disse Marco Antônio.

Com exceção da área central, o Plano de Contingência estabece quatro níveis de rodízio para todas as regiões de Campionas, sendo o primeiro nível com racionamento de quatro horas e o último de até dezoito horas, com disponibilidade de água, nesse caso, apenas da meia noite à seis da manhã.

O presidente da Sanasa, Arly de Lara Rômeo, prometeu avisar a sociedade sobre um eventual racionamento com 48 horas de antecedência. “Planejamos um sistema de comunicação direta para amenizar a situação da população que poderá passar por um verdadeiro calvário caso haja a necessidade de paralisação do fornecimento de água. Essa é a pior crise hídrica da história”, afirmou Rômeo.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Campinas, Luiz Carlos Rossini (PV), avaliou que a administração pública está preparada para a eventualidade de um rodízio. “Pelo que foi apresentado, tivemos a sensação de que se for necessário o racionamento, estaremos organizados para combater a falta de água”, afirmou.