Campinas passa a contar com Centros de Educação Ambiental (CEA), espaços destinados à visitação pública e oferta de atividades guiadas de educação ambiental. Os CEAs serão compostos por entidades da sociedade civil e por órgãos da administração pública direta e indireta.
O objetivo é que os Centros sejam espaços para a construção de uma cultura da sustentabilidade junto aos jovens e crianças, alunos das escolas municipais, estaduais e particulares, que pela primeira vez terão acesso a um programa público pensado para todas as redes de ensino. Também estarão envolvidos os professores e a população.
“Construir uma metrópole sustentável exige do poder público iniciativas contínuas de preservação ambiental, mas também demanda conscientização das pessoas que aqui vivem e trabalham, e esse compromisso só adquire consistência por meio da educação ambiental”, afirmou o prefeito Jonas Donizette.
Cada CEA deverá ter, no mínimo, espaço e equipamento educativo, equipe educativa e um projeto político pedagógico de educação ambiental a ser aprovado pela Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
“Como presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Campinas, vamos nos colocar à disposição para levar alunos e outros interessados para conhecer mais sobre as nossas áreas ambientes”, disse Rossini, que esteve presente durante o ato de assinatura dos decretos.
Como previsto pelo Plano Municipal de Educação Ambiental, serão implantados seis Centros de Educação Ambiental até 2020, sendo que três deles já estarão em atividade até o final de 2018. São eles: Estação Ambiental de Joaquim Egídio; Mata Santa Genebra e Bosque dos Jequitibás.
Os outros três Centros serão implantados gradativamente nas demais regiões da cidade. O Centro de Conhecimento da Água (da Sanasa, instalado no Parque das Águas) e a Unicamp já demonstraram interesse em participar do circuito de educação
Compromisso de Campinas
Campinas assumiu o compromisso de preservação ambiental com a lei nº 15.440/17, que estabelece o Plano Municipal de Educação Ambiental. O plano prevê uma série de programas para fazer de Campinas uma das poucas cidades com mais de um milhão de habitantes com um plano sistematizado de educação ambiental.
O decreto que cria e estabelece as regras de formalização dos centros foi um trabalho realizado por um grupo intersetorial da prefeitura, envolvendo as secretarias do Verde, Educação, Serviços Públicos, Cultura, Fundação José Pedro de Oliveira, Sanasa, e também uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação, por meio das Diretorias de Ensino Campinas Oeste e Leste.
“A integração é uma maneira de aprimorar a questão da sustentabilidade do município”, disse o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira.
Lançamento do Webgis – portal geoambiental
A Secretaria do Verde também lançou o portal geoambiental (https://geoambiental.campinas.sp.gov.br), página com as principais informações ambientais dos planos municipais de recursos hídricos e das áreas verdes.
Na página, podem ser encontrados o mapeamento dos parques lineares, corredores ecológicos, núcleos de conectividade, unidades de conservação, hidrografia, mananciais e áreas estratégicas do plano de recursos hídricos, banco de áreas verdes, árvores imunes a corte, entre outros.
O portal foi desenvolvido com base em softwares livres, permitindo a customização e desenvolvimento de novas ferramentas, além da atualização das informações pelos servidores da PMC.
O sistema também pode ser acessado por dispositivos móveis. Entre os principais atributos do portal estão a transparência e democratização dos dados. “Qualquer informação que chegue à secretaria, será disponibilizada. A atualização será constante”, disse o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes.
O portal também pode ser usado como ferramenta educacional por escolas e universidades. O objetivo é possibilitar o conhecimento dos elementos e diretrizes ambientais, assim como o acompanhamento da evolução dos programas da SVDS.