Os vereadores de Campinas elegeram a Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2023/2024. Rossini foi escolhido por 21 votos como novo presidente do Legislativo, contra cinco votos da vereadora Guida Calixto (PT), três votos da vereadora Debora Palermo (PSC) e um voto do vereador Marrom Cunha (Solidariedade). Oito diferentes partidos estarão à frente da nova gestão da Câmara.
A primeira secretaria ficou com o vereador Rodrigo da Farmadic (União) e a segunda secretaria com o vereador Juscelino da Barbarense (PL). Para a terceira secretaria, os parlamentares elegeram Marcelo da Farmácia (Avante) e para a quarta secretaria o vereador Edison Ribeiro (União).
Carlinhos Camelô (PSB) será o primeiro vice-presidente e Arnaldo Salvetti (MDB) o segundo vice-presidente. Já Fernando Mendes (Republicanos) assumirá a Corregedoria da Casa e terá como substituto o vereador Jair da Farmácia (Solidariedade).
Eleito para comandar a Câmara de Campinas para o biênio 2023 e 2024, o vereador Luiz Rossini está em seu quinto mandato como parlamentar na cidade. Ele está há seis anos consecutivos à frente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, e recentemente articulou a criação da Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara. Além de ser o atual segundo vice-presidente da Casa, é líder do governo no Parlamento.
“É uma honra assumir, com apoio dos meus pares, a presidência do Poder Legislativo de uma das maiores cidades do país. São muitos os desafios para qualificar ainda mais os processos administrativos da Casa, bem como dar transparência, independência e tranquilidade para que todos os vereadores possam exercer os mandatos conferidos pela população da cidade”, disse Rossini.
Nascido na capital paulista, mora há mais de 45 anos em Campinas. É casado, pai de dois filhos, formado em administração com especialização em orçamento e contabilidade pública. É mestrando em Planejamento Energético e Meio Ambiente.
Entrou na política na década de 80 contagiado pelo ambiente de efervescência com a abertura democrática em campanhas por eleições diretas, anistia política e o fim da ditadura. Filiou-se ao PMDB e, indicado pelo núcleo do partido dos empregados da CPFL, foi candidato a vereador em 1988.
Foi eleito e reeleito para os dois mandatos seguintes. Em 2000 foi candidato a prefeito, ano em que o Toninho do PT venceu as eleições. Foi diretor de Esportes em 2001 e convidado a participar da construção do Partido Verde, na qual é filiado até hoje.
No primeiro mandato como vereador, em 1989, propôs uma emenda à Lei Orgânica do Município, no capítulo das disposições transitórias em seu artigo 8º que “obriga o município de Campinas a promover o tratamento de 100% dos esgotos coletados” demonstrando assim, sua preocupação com o desenvolvimento sustentável e com a melhoria da qualidade de vida da população.
Ainda nesse ano propõe ao Poder Executivo o projeto que isentou os aposentados e os pensionistas do pagamento IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Rossini criou o Conselho Municipal de Entorpecentes em 1991, com a finalidade de desenvolver políticas de combate ao uso de drogas e entorpecentes no município.
Em 1994 institui o “Dia Municipal da Comunidade Italiana” e, ainda em 1994 aprova a lei que obriga a Prefeitura a instalar sinalização e redutores de velocidade ao redor das escolas de Campinas. Em 1997, Rossini institui a Prova Tiradentes de Ciclismo no Município de Campinas para incentivar o esporte e melhorar a qualidade de vida através da prática de atividade física.
Em dezembro de 1998, institui através de lei o “Dia Municipal da Cultura, do Esporte e da Paz” no Município. No ano de 2000 institui a “Semana do Meio Ambiente em Campinas. Entre os anos 2000 e 2012, agora sem mandato de vereador, dedicou-se ao incentivo do esporte amador como diretor de Esportes da prefeitura de Campinas, à militância na área de prevenção ao uso de drogas, ao apoio às comunidades menos favorecidas de Campinas e na construção do Partido Verde em Campinas e região.
No final de 2012, elege-se novamente vereador e volta à Câmara Municipal de Campinas para cumprir seu quarto mandato. Em 2013 aprova a lei que institui a implantação do “Polo Gastronômico, Cultural e Turístico” da região compreendida pelos bairros Castelo, Guanabara, Botafogo e Jardim Chapadão.
No ano de 2014 institui o “Dia Municipal do Samba” no dia 02 de Dezembro, unificando a data comemorativa nacionalmente. Ainda no ano de 2014, cria uma das leis mais relevantes e de grande aceitação no município de Campinas, a Lei do Pancadão, que proíbe o excesso de volume de som nos carros que ficam até a madrugada estacionados nas principais ruas e avenidas perturbando a tranquilidade e o sossego da população trabalhadora da cidade.
Diante do momento delicado que passamos, não só em Campinas, mas no país inteiro, em que comunidades e entidades se mobilizam no sentido de mudar o cenário de corrupção em todos os níveis, Rossini propõe a criação do “Dia Municipal de Combate à Corrupção” em 9 de Dezembro, para conscientizar a sociedade de cada um fazer a sua parte.
No ano de 2016 Rossini aprova a lei que dispõe sobre o direito ao aleitamento materno no local que a mãe escolher, não sendo obrigadas a utilizarem áreas segregadas para tal finalidade. No mesmo ano, com objetivo de eliminar os fios condutores de energia caídos, ou pendurados, que além de comprometer a segurança e a mobilidade urbana, prejudicam a estética urbana e o meio ambiente, propõe uma lei para regulamentar e eliminar esses problemas.
Ainda em 2016 Rossini propõe dois importantes projetos de lei para beneficiar o meio ambiente e contribuir para a melhoria da qualidade vida da população, o projeto de lei que proíbe o uso de herbicidas e agrotóxicos para capina química e o projeto de lei que dispõe sobre a proteção de abelhas silvestres nativas da subfamília dos meliponíneos de Campinas.
Em 2017 propõe e aprova a lei que institui os “Agentes de Proteção do Meio Ambiente” para ajudar na fiscalização da legislação ambiental do município. Em 2019 Rossini encaminhou diversas propostas, dentre as quais destaca-se o projeto de lei ordinária “Programa Mais Árvores, Mais Qualidade de Vida”, pois além do aspecto estético, as árvores contribuem para a melhoria da paisagem e da qualidade de vida das pessoas, principalmente em áreas mais urbanizadas, diminuindo assim a poluição atmosférica e sonora, além de outros benefícios para o meio ambiente.