Projeto de lei de Rossini cria em Campinas o Dia Municipal de Combate à Corrupção a ser comemorado em 9 de dezembro, em consonância com o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

271117203corrupcao_

A data, estabelecida em 2003 pela Convenção das Nações Unidas contra a corrupção, com a adesão de 164 países, tem a finalidade de despertar na população uma reflexão sobre o tema e promover ações de combate a corrupção, haja vista os prejuízos significativos, seja no âmbito público ou privado, que essa prática causa a sociedade.

A proposta decorre do fato de o Brasil não estar mais suportando as mais diferentes ações e atitudes lesivas ao erário e as suas instituições, o que redunda na multiplicação da pobreza, da miséria, da violência e de outros danos sociais.

“Em que pese o momento delicado que estamos vivendo, muitas comunidades e entidades estão trabalhando no sentido de mudar este cenário. Como exemplo, podemos citar a campanha de coleta de assinatura, promovida pelo Ministério Público Federal que visa transformar as ’10 Medidas Contra a Corrupção’ em projeto de lei de iniciativa popular, visando aperfeiçoar a legislação existente para dar maior celeridade aos processos de julgamento de atos de corrupção e improbidade administrativa, bem como ampliar os instrumentos legais de controle e fiscalização”, descreve Rossini na justificativa do projeto.

Outro importante exemplo é o movimento “Lava Brasil – Eu Quero o Meu País Limpo!”, idealizado pelo padre Luís Roberto Di Lascio e a sua comunidade de Campinas que conscientiza a sociedade da importância de cada cidadão fazer a sua parte: primeiramente, respeitando e cumprindo as leis, exercendo na plenitude sua cidadania, fiscalizando e denunciando qualquer desmando ou ato de corrupção.

“Queremos estimular ações éticas e proativas no combate a corrupção ou desmandos, promovendo encontros e debates com as comunidades e instituições no âmbito de Campinas, desconstruindo a cultura do ‘levar vantagem em tudo’, ‘que os fins justificam os meios’ ou ‘rouba mas faz’, premissas que prejudicam contundentemente nossas instituições, sejam elas públicas ou privadas”, finaliza Rossini.